Maionese

Gil Melândia

Batendo palmas prá baixo e prá cima

O côro levanta e canta e grita

Bate que bate

Lá vem o Chocolate

Bate, que bate!

Bate, que bate lá vem o Chocolate!


No ombro uma tatuagem

Camisa desbotada e um bermudão

Misterioso ele dançava

E eu de olho nele desde que chegou


De repente o seu olhar nos meus olhos penetrou

Sustentando a olhada, se chegou sem dizer nada

Me pegou com suas garras e

Prá pista me arrastou


Maionese... Ele me bate, bate feito maionese

E o que eu tinha tomado, subiu direto e foi prá cabeça


Maionese... Ele me bate, bate feito maionese

Nem sei mais como me chamo (e onde eu vivo)

E onde eu vivo já não interessa


Me contaram alguns amigos

Que me encontraram ainda dançando tonta e sozinha

Sou maionese